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Avanços recentes da tecnologia espacial nacional

Brasil envia à China mais um equipamento para satélite CBers-4
A Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) e sua controlada Mectron embarcaram para a China o terceiro modelo de voo do gravador digital de dados (DDR) para o Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres CBers-4, encomendado pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe MCTI).
É o primeiro equipamento deste tipo a ser completamente desenvolvido e fabricado no Brasil. O DDR concebido é responsável pelo armazenamento das imagens terrestres captadas pelas câmeras do satélite.
Na China o equipamento será integrado ao novo satélite, previsto para ser lançado no início de dezembro. O DDR é composto por duas unidades: o SRR, um gravador de estado sólido, com cinco canais para dados de imagem e com capacidade de armazenamento de imagens digitais de 40 Gbytes, e o DSS, uma unidade de chaveamento de sinais.

Equipamento será integrado ao novo satélite, previsto para ser lançado no início de dezembro

Primeiro cubesat brasileiro será lançado nesta quinta (19)

Será lançado nesta quinta-feira (19), às 16h15, da base Yany, na Rússia, o primeiro cubesat brasileiro. O NanosatC-BR1 foi desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCTI) em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O projeto conta ainda com a participação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica.
Uma equipe acompanhará o lançamento e início da operação do equipamento. A capacitação de recursos humanos para a área espacial é um dos principais objetivos do projeto, cuja missão científica é o estudo de distúrbios na magnetosfera, principalmente na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, e do setor brasileiro do Eletrojato Equatorial Ionosférico.
Além disso, o NanosatC-BR1 permitirá testar, em voo, circuitos integrados resistentes à radiação projetados no Brasil, para utilização em futuras missões de satélites nacionais de maior porte.
Alunos de física, engenharia e computação da UFSM atuaram em todas as fases do projeto, desde a sua especificação e desenvolvimento até a montagem, integração e testes antes do lançamento. Eles foram supervisionados por profissionais do Inpe.
O cubesat brasileiro possui três cargas úteis: um magnômetro para utilização dos seus dados pela comunidade científica; um circuito integrado projetado pela Santa Maria Design House da UFSM; e o hardware FPGA, que deve suportar as radiações no espaço em função de um software desenvolvido pelo Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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