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Mostrando postagens de maio, 2018

Desafio de mineração de processos: Concessão de subsídio – parte 4

Por Tales Costa No último post apresentei uma primeira análise do conteúdo do Log de Eventos do processo de concessão de subsídios selecionado para o Business Process Intelligence Challenge 2018 . Resumidamente, após importar o Log de Eventos na ferramenta PROM vimos que: a) o log contém registros da criação e processamento de um conjunto de documentos usados no controle do processo de concessão. Ou seja, os eventos não representam diretamente as atividades do processo, mas sim as ações executadas sobre os documentos, tais como: iniciar, finalizar, validar, retirar, recusar, etc. A conexão dessas ações com atividades do processo depende de atributos que identificam o tipo de documento tratado e a etapa do processo. Não é a situação ideal para mineração de processos, mas é uma situação comum devido ao fato que a maioria dos sistemas usados nas organizações não é orientada por processo e os registros disponíveis focam em artefatos de controle; b) uma consequência da origem d

Transformação do conhecimento na teoria - Arquitetura Corporativa e Transparência na prática

Por Vanessa Nunes Olá Pessoal! Hoje eu queria falar sobre algo que tem tudo a ver com transparência: Conhecimento e o Poder que ela pode trazer para nós cidadãos. Ora, não é por acaso que em qualquer roda de conversa, não importa credo ou opinião política, é unânime que Educação neste País, é um veículo que certamente pode impulsionar sua melhoria e evolução em médio e longo prazo. Mas não vou falar sobre Educação diretamente. Essa não é a minha praia. Vou falar de coisas mais relacionadas ao que Transparência Pública, quando implementada de forma efetiva, pode proporcionar, sendo otimista, em curto prazo. Vamos lá! O que é Conhecimento? Conhecimento é informação personalizada e subjetiva relacionada a fatos, conceitos, interpretações, ideias, observações e julgamentos (Alavi e Leidner, 1999). Essa é a definição mais clara que já encontrei e deixa claro que, sendo personalizada e subjetiva, ela consequentemente reside na cabeça das pessoas e não somente na coleção de i

As nove Visões do FACIN – Parte 10 (final) – Sociedade

Por Alexandre Coutinho Olá, leitores!  No artigo anterior abordamos a Visão de Programas e Projetos do Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança (FACIN). Neste 10º e último artigo da série apresentaremos a Visão de Sociedade.  O termo sociedade é comumente utilizado para o coletivo de cidadãos de um país, governados por instituições nacionais que aspiram ao bem-estar dessa coletividade. Todavia, a sociedade não é um mero conjunto de indivíduos vivendo juntos em um determinado lugar, é também a existência de uma organização social, de instituições e leis que regem a vida dos indivíduos e suas relações mútuas, podendo ser abordada no contexto das organizações do governo, das organizações empresariais, das organizações representativas da sociedade civil, como também de todos os indivíduos ou cidadãos.  Ao tratarmos a Visão de Sociedade, no FACIN, devemos primeiramente compreender o seu propósito e o contexto ao qual se aplica. O se

Uma Abordagem para se fazer uma Análise de Negócios Eficaz

Por Marcelo Neves Você já parou para se perguntar como fazer uma boa análise de negócios? Ou, em outras palavras, como organizar o trabalho de identificar necessidades e recomendar a solução mais apropriada de forma a realmente satisfazer na totalidade todas essas necessidades? Pois então, o propósito desse artigo é justamente apresentar em alto nível a abordagem de resolução de problemas que eu utilizo para fazer análise de negócios no dia-a-dia. Essa abordagem utiliza 7 passos macro que descrevo a seguir. 1. Identifique o Contexto Em um primeiro momento é necessário que se entenda o contexto. Entender o contexto significa entender os elementos fundamentais que impactam e são impactados pela iniciativa de análise de negócios. Estes incluem, mas não estão limitados a pessoas, processos, cultura, arquitetura corporativa e modelo de negócio. É justamente neste passo que precisamos identificar o grande porquê. A pergunta que precisa ser respondida é: Porque precisamos

Análise comparativa das dimensões utilizadas pelos órgãos classificadores das cidades inteligentes

  Por Sergio Akio Tanaka RESUMO Nos artigos anteriores foram abordados os seguintes temas: i) Como são classificadas as cidades mais inteligentes do mundo, ii) Influência dos frameworks na arquitetura corporativa visando cidades inteligentes e iii) Arquitetura dos frameworks das cidades mais inteligentes do mundo. Neste artigo é apresentado uma análise comparativa das dimensões utilizadas pelos órgãos classificadores. Com o crescimento da utilização do termo cidades inteligentes, organizações focaram atividades para determinar a qualidade de vida dos moradores de núcleos urbanos, na economia, na sustentabilidade, no empreendedorismo e na inovação, entre outros aspectos. Porém, diferentes classificadores identificam os diversos fatores que compõem uma cidade inteligente. Com isso, este estudo teve como objetivo analisar os índices e identificar o objetivo central destes classificadores, assim como suas diferenças. 1. IESE CITIES IN MOTION O Instituto de Estudos Superiores

Política e Implementação do Governo Eletrônico Brasileiro - parte II

Por Valéria Esther Nigri Musafir No último artigo do blog apresentei a introdução e a metodologia utilizada no capítulo que escrevi “ Brazilian e-Government Policy and Implementation ” do livro " International e-Government Development: Policy, Implementation and Best Practice " (Musafir, 2018). Em artigos anteriores [1] e [2] abordei o desenvolvimento do governo eletrônico e a participação eletrônica do Brasil pela perspectiva da ONU, no período de 2008 à 2016. Neste artigo serão apresentados os resultados da pesquisa com relação as 3 categorias de e-governança, segundo categorização da UNESCO, contendo os elementos de governo eletrônico por mim classificados nessas categorias, a saber: e- serviços; e-administração (interoperabilidade e integração, padronização e sistemas estruturantes); e e-democracia (dados abertos e transparência; e-participação). e-Serviços A preocupação em melhorar e ampliar a oferta de e-serviços à sociedade foi obser

As nove Visões do FACIN – Parte 9 – Programas e Projetos

Olá! No artigo anterior abordamos a Visão de Segurança do Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança (FACIN). Neste 9º artigo da série apresentaremos a Visão de Programas e Projetos. Conforme descrito no artigo sobre a Visão de Estratégia, o planejamento estratégico tem como objetivo principal fornecer direcionamento comum a ser seguido por toda a organização.  A materialização do planejamento estratégico ocorre por meio do cumprimento das ações necessárias para o alcance dos objetivos estratégicos e para o preenchimento das lacunas de desempenho, existentes entre o desempenho atual e as metas futuras. Frequentemente, as ações são agrupadas em programas que se desenvolvem através da execução de projetos. Um programa, portanto, é um conjunto de projetos relacionados, gerenciados de um modo coordenado, a fim de obter benefícios não disponíveis se gerenciados individualmente. Um aspecto importante do programa é que ele é orientado a be