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Mostrando postagens de abril, 2014

Padronização e Integração

Devido ao alto volume de informações e das necessidades da sociedade, a administração pública hoje “exige” uma nova estrutura e coordenação, uma governança que viabilize o cumprimento de sua missão e objetivos. Baseada no estabelecimento de conceitos e padrões comuns que propiciem o fluir da informação entre seus processos e na interação com a sociedade. A cada dia o compartilhamento de dados e informações, internamente ou entre organizações diferentes, torna-se fundamental para o aprimoramento dos serviços prestados ao cidadão e para a tomada de decisões. Isto impacta positivamente não somente na “economicidade” da administração pública como também propicia novas perspectivas ou possibilidades de serviços. A “informática”, que a princípio objetiva a automação de tarefas, foi o caminho encontrado para se buscar uma maior eficácia no tratamento das questões administrativas e operacionais, o que nos levou a um cenário de urgência pela informatização, que gerou inúmeras e parciais

O modelo 8 em 1 de integração

Governança é o tema principal de uma série de artigos que passam a ser postados a partir desta semana neste blog. A abordagem foi aplicada numa empresa de tecnologia em Minas Gerais. A construção e a aplicação do Modelo de Responsabilidade Organizacional dependem de inovações institucionais em diversos setores das políticas públicas, visando à melhoria dos serviços prestados. Segundo Peter Senge, modelos relacionados ao Pensamento Sistêmico (1998) podem facilitar o estudo do ambiente das organizações. As pessoas aprendem desde cedo a separar e dividir os problemas para facilitar a execução de tarefas e o tratamento de assuntos complexos. Com isso perdem o sentido de conexão com o conjunto.  As empresas públicas geralmente têm restrições de orçamento e dificuldade na contratação de pessoal. Isso faz com que as pessoas tenham que desempenhar vários papéis ao mesmo tempo, devido à falta de pessoal, trazendo uma queda na produtividade e falta de motivação por causa das atividades

Validade dos resultados de um processo

Olá, amigos da Comunidade Áreas de Integração! Em nossa primeira conversa abordamos o cuidado de representarmos valores em nossos modelos de processos, o que - além de mostrar conformidade com o conceito de "cadeia de valores" -, torna explícita a diferença entre a forma de gerar um resultado e o próprio resultado. Na oportunidade, chegamos a fazer um esboço de uma representação mais fiel de um processo com tais características, inserindo um símbolo específico para "valor" em nossos mapas. Repetimos tal figura abaixo: Se a simples visualização dos valores envolvidos já representa um primeiro passo muito importante, vamos agora atentar para o fato de que, em uma cadeia como a demonstrada, um mesmo elemento pode ser, ao mesmo tempo, saída de uma parte do processo e entrada para uma outra. Isso é facilmente percebido em nossa imagem anterior pela observação do elemento "Valor 1", que é produto do bloco "Atividade 1" e entrada para

A principal causa de violação de dados no Governo é "oops"!

A Verizon acabou de lançar um Relatório Anual sobre Violação de Dados e Segurança da Informação . Trata-se de um documento muito bem ilustrado, didático e até cômico em alguns momentos, mas que traz um panorama muito interessante sobre a Gestão da Informação em órgãos públicos e privados. No seu 7º relatório anual, Verizon utilizou seus próprios dados e coletou de mais de 50 organizações em todo o mundo, em sua maioria grandes empresas de segurança corporativa e agência reguladoras, repletas de conhecimento sobre segurança de dados. Em 2013, existiram 1367 violações de dados, com mais de 63 mil “incidentes de segurança”, incluindo perdas catastróficas que “comprometem a integridade, confidencialidade ou disponibilidade de um conjunto de informações". Deste conjunto, o Governo foi vítima de 13% das violações e 75% dos incidentes. Mas de onde vêm estes incidentes? A resposta é “oops!”. Ou seja, 90% das falhas, com destaque para o Governo (responsável por 34% do total),

Arquitetura Corporativa, Arquitetura Orientada a Serviços e Interoperabilidade

Neste artigo não aprofundaremos tecnicamente no conceito de Arquitetura Orientada a Serviços, mas sim como ela relaciona-se com Arquitetura Corporativa e como o Modelo de Conteúdo proposto no artigo anterior facilita o povoamento de uma Arquitetura de Referência SOA. A Arquitetura Orientada a Serviços (SOA - do termo inglês Service-oriented architecture ) facilita a criação de ativos reutilizáveis para possibilitar soluções de negócio fim-a-fim. Cada vez mais, as empresas estão adotando os princípios e técnicas associadas à SOA para diferentes tipos de projetos em diferentes indústrias em todo o mundo . SOA é um estilo arquitetural no qual, aplicações são desenvolvidas reutilizando um conjunto de serviços comuns, providos por vários órgãos ou entidades. SOA apoia a TI na criação de aplicações que suportam processos de negócios e, dessa forma, tornam as empresas mais ágeis e flexíveis.  Além disso, a adoção de uma abordagem SOA pode representar mais simplicidade para a interconexão en

Aquecendo os motores do XBRL no Governo Federal

Neste mês de abril a Subsecretaria de Contabilidade Pública do Tesouro Nacional lançou o portal que disponibiliza o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro – Siconfi ( clique aqui para acessar ). Este sistema tem como objetivo oferecer à sociedade uma forma eficaz de publicação e análise de informações contábeis, orçamentárias, financeiras, fiscais, econômicas e de controle referentes aos órgãos da união. O Siconfi será o primeiro sistema do governo federal que fará uso do XBRL para processar informações financeiras padronizadas provenientes de diversos órgãos da federação. Atualmente o envio dos dados é feito por planilhas, mas nas próximas versões do sistema será possível o envio dos dados com o padrão XBRL. Agilidade nas consultas Como os dados estarão padronizados, os cidadãos, órgãos de controle, meios de comunicação social, universidades, representações da sociedade civil, órgãos internacionais, investidores internos e externos

Processos voltados para resultados

Muito tem sido falado a respeito de processos nas últimas décadas - notações, ferramentas, abordagens, sistemas automatizados e outros elementos que com certeza contribuem para a melhoria do resultados das instituições. Um ponto crucial para um bom entendimento e para uma boa representação de um processo é a identificação explícita dos resultados a serem gerados. Em outras palavras: mais que um fluxo de atividades, um processo deve ser, de fato, uma cadeia de valores que são gerados no percurso que vai desde que uma necessidade é percebida até o seu atendimento. Quando representamos processos sem o cuidado de termos os valores (resultados) devidamente identificados e caracterizados, temos menos chance de gestão do alcance de nossos objetivos e de integração dos participantes do processo no trabalho. O costume de representar um processo apenas como um fluxo de atividades levou muitas pessoas e organizações a construírem modelos como visto na figura a seguir, em que o diagrama o

inovaDay - evento sobre soluções inovadoras para o setor público

O inovaDay é um encontro mensal realizado pelo iGovSP da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional de SP, cada evento conta com a participação de palestrantes especializados em gestão do conhecimento e inovação. O inovaDay acontece toda última sexta-feira de cada mês e é transmitido ao vivo para todo o Brasil, tanto a edição de São Paulo, no período matutino, quanto a de Santa Catarina, no vespertino. Em Santa Catarina as edições acontecem desde 2013, e este ano de 2014 serão realizadas pelo Cetem em parceria com o Ministério Público do Estado -MPSC. Edição do inovaDay do dia 25 de Abril de 2014: Programação inovaDay SP –  09h00 às 12h30 Lala Deheinzelin falando sobre “ Economia Criativa e Colaborativa: Oportunidades para Gestão Inovadora de Territórios” Os tempos atuais são diferentes de qualquer coisa que tenhamos experimentado antes. Estamos passando de uma sociedade e uma economia organizadas em torno do material e quantitativo para a

Guia de Aplicativos do Governo Federal

O guia de aplicativos do governo federal ( http://www.aplicativos.gov.br ) é um catálogo de aplicativos para dispositivos móveis criados por órgãos do poder executivo federal. É um portal centralizador, no qual o cidadão obtém informações e conhece os aplicativos que o governo oferece à população. Todos os aplicativos disponibilizados no portal são gratuitos e de responsabilidade de órgãos de governo. COMO INCLUIR UM APLICATIVO? O portal adiciona constantemente novos aplicativos e sítios adaptados aos dispositivos móveis de órgãos, agências e empresas públicas. Se você deseja sugerir a inclusão de um novo aplicativo ou página web, basta preencher o formulário abaixo. A sua sugestão será avaliada e respondida com a maior agilidade possível. Ao submeter uma sugestão de inclusão de aplicativo ou sítio web, atente aos seguintes  pontos: O aplicativo ou sítio web deve pertencer a algum ente de governo; O aplicativo deve ser gratuito e útil à sociedad

BPM, EPM e Estratégia

Muito se pergunta o que é mais importante Estratégia ou Execução. Acredito que esta pergunta não faz muito sentido, tendo em vista que Estratégia sem processos é nau sem vento, são eles que impulsionam a organização e processos sem estratégia é nau sem timão, é ela que fornece o rumo a ser seguido para o alcance dos objetivos da organização. Vimos na semana passada a importância do desenho da Cadeia de Valores e que a mesma decompõe a organização nas atividades que produzem valor para o cliente. Para o conhecimento do que é valor para o cliente é preciso que se entenda bem o negócio da organização através de sua Missão: porquê  existimos, sua Visão de Futuro: onde queremos chegar e seus Valores: norteadores de conduta. A partir da análise dos ambientes interno (fraquezas e fortalezas) e externo (oportunidades e ameaças) os objetivos estratégicos sao traçados, projetos são elaborados, metas são estabelecidas e acompanhadas por meio de indicadores, formando  um ciclo PDCA

Storytelling no Redes eGov - Instituições apresentam suas histórias

Cada vez mais a troca de experiências ( benchmarking ) tem sido uma prática adotada em eventos. Para o setor público essa troca ainda encontra muitas dificuldades de ser efetivada em função dos encontros que são muito raros e com pouco apoio interinstitucional. Pensando nessa dificuldade o Cetem - Centro de Estudos Temáticos da Administração Pública organiza desde 2012 o RedeseGov - evento que discute como a Administração Pública utiliza-se das redes sociais e e-gov para aproximar-se da sociedade. O evento é único na temática e tem possibilitado que instituições de todos os poderes e esferas do Brasil troquem experiência entre si. A terceira edição do evento acontecerá dias 29 e 30 de Abril e a principal novidade será justamente a oportunidade que a organização do evento proporcionará aos servidores públicos que trabalham no setor de comunicação e/ou tecnologia a falarem sobre o trabalho que desenvolvem através de Storytelling. Foi aberta inscrição e dezesseis instituições ins

Arquitetura Corporativa e Interoperabilidade – Modelo de Conteúdo

Recententemente publiquei um artigo na Comunidade Áreas de Integração do Facebook no qual se provocava uma discussão quanto a aplicabilidade do uso de um Modelo de Conteúdo de Arquitetura Corporativa que servisse de referência para facilitar a colaboração entre entidades governamentais, essencialmente, para aumentar a eficiência dos serviços públicos do país, reforçando as necessidades de interoperabilidade do e-Gov. O Modelo de Conteúdo permite demonstrar as relações entre os diversos componentes da organização, seja sua estratégia, os processos, seus atores, aplicações, dados e informações e sua infraestrutura.   A experiência foi positiva e pretendo, a partir deste novo artigo, dar continuidade ao tratamento desse tema aqui nesse novo espaço, o Blog da Comunidade Áreas de Integração. Após vários debates sobre a ideia, decorrentes do Seminário da e-Ping ocorrido em março último, com especialistas no assunto, professores universitários e representantes