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Mostrando postagens de abril, 2017

Modelo de Maturidade em Governança Corporativa e a Lei das Estatais - Parte 4

No  post anterior  abordamos algumas práticas do  Nível 3 - Institucionalizado de Maturidade em Governança Corporativa , o roteiro de recomendações proposto pela  Lei das Estatais , o  Decreto nº 47.154  e o  FACIN . Nesta postagem abordaremos o alinhamento das demais práticas do Nível 4 - Aprimorado de Maturidade, com a legislação e com o FACIN, para que possam ser aplicadas nas empresas públicas através do Modelo em Rede de Maturidade em Governança Corporativa. O Modelo da figura 1 pode ser acessado em:  https://kumu.io/Guto/maturidade-em-governanca Figura 1 – Dimensões e Níveis de Maturidade em Governança  O modelo é constituído de dois componentes: elementos e conexões. Navegue por ele selecionando a Dimensão ou o Nível que deseja visualizar, com um clique do lado esquerdo da tela, para filtrar as práticas diretamente relacionadas. Em seguida selecione o elemento, clicando sobre a bola do lado direito, para acessar as práticas relacionadas aos níveis de matur

Transparência como estímulo a uma Sociedade mais participativa - Visualização em ambientes com muitos participantes

Hoje vou falar sobre como a Transparência Pública estimula uma sociedade mais participativa e representa um celeiro de ideias e pesquisas interessantes que podem se transformar em “coisas” úteis para estimular uma maior participação da sociedade. Cenário comum: Todo mundo já reclamou de entrar em um fórum de discussão online, ou em um fórum para discutir uma enquete ou um documento e se deparar com o fato de que 500 pessoas já passaram por lá e deram sua opinião. O que o cidadão normalmente faz? (1) Deixa sua opinião sem sequer saber se já existem opiniões convergentes ou completamente divergentes (e principalmente porquê) ou (2) Lê as opiniões que estão na última página (normalmente uma função de paginação é oferecida para que o sistema web não apresente a “tripa” inteira de entradas no fórum de uma vez) e dá seu veredito. Quem perde com isso são os dois lados: O lado de quem está promovendo a enquete, avaliação ou discussão de uma ideia, proposta ou documento e o lado de que

Estudo de caso aberto em Mineração de Processos – parte 2

Continuando o último post apresentamos mais detalhes do Business Process Intelligence Challenge - BPIC 2017, que nos propõe atualizar a análise de um caso tratado no desafio de 2012. A organização dona do processo implementou algumas das recomendações recebidas em 2012 e reapresenta o caso para nova análise. Antes de examinar o log de eventos fornecido, vamos estudar as informações disponíveis para buscar um entendimento preliminar do processo. Na página do BPIC  2017 temos algumas informações e, excepcionalmente este ano, também temos aqui os artigos apresentados no desafio de 2012. Para compensar o fato de não podermos resolver dúvidas e obter esclarecimentos adicionais acessando diretamente a organização dona do processo, o Fórum de Discussões do ProM ( Process Mining ) abriu aqui um canal de discussão específico para o BPIC 2017. Representantes da organização acompanham este fórum e tentam responder às questões colocadas pelos participantes do desafio. Pelas informações dispon

O FACIN e a EGD - O Framework de Arquitetura Corporativa

No artigo anterior , apresentamos a Estratégia de Governança Digital (EGD) do Governo Brasileiro. Pensar e agir, nesse modelo de transformação digital, raramente nos permite atuar em um modelo chamado “green-field”, ou seja, refazer completamente novas soluções e serviços “do zero” e de forma integrada e otimizada. Salvo exceções, o custo, esforço e tempo é, muitas vezes, proibitivo. Desenvolver uma visão global e comum para todas as partes envolvidas em uma iniciativa de transformação digital, a fim de que ações mais pontuais e ágeis, possam coexistir com o ambiente atual, em um plano de longo prazo, é a missão principal das práticas de Arquitetura Corporativa. Estruturado a partir das novas necessidades que tratam aspectos de interoperabilidade de informação e serviços para a era digital e das práticas de governança, como parte da evolução da ePing, o FACIN - Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no apoio à Governança – apresenta-se como um conjunto de

Comunicando Arquiteturas Corporativas (Parte 1)

Por Antonio Plais (*) Muito se tem falado aqui neste espaço sobre o tema da “arquitetura corporativa”. Os trabalhos de desenvolvimento do FACIN- Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança estão avançando de forma significativa, rumo à realização das oficinas de validação dos modelos de referência e conteúdo propostos, e atraindo a atenção de outras esferas de Governo (veja aqui ). Na Introdução do documento do FACIN é declarado que “Por meio do estabelecimento da Arquitetura Corporativa e de padrões de interoperabilidade, o FACIN apoiará a Estratégia de Governança Digital Brasileira, ampliando a colaboração entre as organizações do Governo Federal e melhorando a eficiência dos serviços de governo eletrônico para a sociedade (cidadãos, governos, organizações e empresas)”. O termo “arquitetura corporativa” admite duas interpretações: por um lado, ele pode se referir à estrutura e aos princípios de funcionamento de uma organização, e, po

A Arte de Modelar

Aqui   eu comento sobre a arte de pintar e finalizo questionando sobre a analogia entre a pintura e a modelagem da arquitetura corporativa. O ponto é que quando desejamos modelar algo, como, por exemplo, a arquitetura corporativa de uma empresa, primeiro é necessário saber sobre qual realidade o modelo será construído, ou seja , a “coisa” existente na realidade que será representada. Depois precisamos ter o conceito , ou seja , a abstração que será feita para traduzirmos a realidade. E por último, o símbolo que utilizaremos nessa representação, ou seja , os instrumentos que serão utilizados. Esses três aspectos estão totalmente interligados em qualquer modelagem que façamos. Outra analogia que podemos utilizar é a fala, visto que esta também pode ser vista como uma forma de modelagem. Nela temos o “do que” estamos falando – a realidade –, o conceito que ele representa e o símbolo que utilizamos que é o idioma, ou seja, as palavras em si. Repare que quando fazemos uma

Modelo de Maturidade em Governança Corporativa e a Lei das Estatais - Parte 3

No  post anterior  abordamos algumas práticas do  Nível 2 - Expandido de Maturidade em Governança Corporativa , o roteiro de recomendações proposto pela   Lei das Estatais , o  Decreto nº 47.154  e o  FACIN . Nesta postagem abordaremos o alinhamento das demais práticas do Nível 3 - Institucionalizado de Maturidade, com a legislação e com o FACIN, para que possam ser aplicadas nas empresas públicas através do Modelo em Rede de Maturidade em Governança Corporativa. O Modelo da figura 1 pode ser acessado em: https://kumu.io/Guto/maturidade-em-governanca   Figura 1 – Dimensões e Níveis de Maturidade em Governança  O modelo é constituído de dois componentes: elementos e conexões. Navegue por ele selecionando a Dimensão ou o Nível que deseja visualizar, com um clique do lado esquerdo da tela, para filtrar as práticas diretamente relacionadas. Em seguida selecione o elemento, clicando sobre a bola do lado direito, para acessar as práticas relacionadas aos níveis de

Transparência e Dados Abertos - Como estímulo a uma Sociedade mais participativa

Hoje vou falar sobre como a Transparência Pública e os Dados Abertos estimulam uma sociedade mais participativa. Na minha série de artigos sobre Transparência e Arquitetura Corporativa em 2016, eu discuti o poder de análise, que é provido à Sociedade de maneira geral no que tange o entendimento de serviços, uso de informações, planejamento e investimento em ações, projetos, sistemas, infraestrutura, pessoal, entre outros. Mas podemos ir bem mais além. Já existe um movimento no sentido de transformar o cidadão em coprodutor de serviços.  Antes de tudo, e somente relembrando...  Transparência Organizacional vai além de tornar pública as informações! Consiste em permitir o acesso , facilitar o uso , garantir a qualidade , melhorar o entendimento e garantir a auditabilidade de processos e informações. Bem, com relação ao tema “coprodução de serviço” existe toda uma área de estudo, discussão e pesquisa [1] sobre o que é importante levar em consideração, modelos de

Dados Conectados

Vamos começar este artigo analisando a figura 01, extraída do site  DataPortals.org  [1], que mostra a ocorrência de catálogos de dados abertos no mundo: Figura 01 – Distribuição dos catálogos de dados abertos governamentais no mundo [1] Hummm ... 200 catálogos na Europa, 140 na América do Norte, 22 na América do Sul, 23 na África, 21 na Ásia e 15 na Oceania. Tudo bem. E como fazer para responder algumas questões relevantes como: Quais os dados disponíveis sobre ocorrência de doenças no hemisfério sul ? Ou ainda, quais as ocorrências de determinado tipo de crime nestes países ? Quantas escolas foram abertas desde 2008 em cada país que possua um catálogo de dados ? Como se tratam de catálogos de dados abertos, provavelmente, para tentar responder a pelo menos uma destas perguntas será preciso acessar os 424 catálogos, buscar em cada um deles o dado desejado, fazer o download de cada conjunto de dado, padronizar