No último mês a Assessoria Especial para a Modernização da Gestão (MP/ASEGE) esteve presente no LabWorks 2015, evento realizado em Londres e que reuniu representantes de laboratórios de inovação do setor público espalhados pelo mundo.
Organizado pelo Nesta (uma instituição que busca ajudar as pessoas e organizações por meio de ideias inovadoras), a conferência abriu espaço para compartilhamento de ferramentas, aprendizado de novas habilidades, demonstrações do pensamento e das ações executadas e construção de uma base para a futura colaboração.
Embora tenham denominações distintas e usem métodos e instrumentos diversos, laboratórios de inovação partilham um compromisso comum de adoção de abordagem experimental, testando repetidamente novos caminhos em busca de soluções escaláveis.
O momento atual é de balanço dos resultados alcançados, para responder a perguntas como, por exemplo:
- Quais as evidências disponíveis do sucesso dos laboratórios de inovação?
- O que sabemos a respeito de seu funcionamento?
- Como podemos repetir suas histórias de sucesso em larga escala e em contextos diferentes dos originais?
O foco principal do LabWorks era, em última análise, uma abordagem prática, e parte do que foi discutido em Londres você pode encontrar clicando aqui.
No ambiente Vimeo há outras palestras que também fizeram parte do evento (basta dar uma navegada). Nessa que escolhi para ilustrar nosso post, marquei como interessantes dois pontos principais:
- a afirmação de que nunca devemos nos esquecer de que trabalhar com inovação pressupõe riscos e a convivência com erros;
- o valor que a intuição tem em todo o processo.
Por coincidência (será mesmo?), neste fim de semana vários exemplos desses tópicos caíram em minhas mãos (Eistein, Stradnitz e McCartney que sonharam, respectivamente, com a Teoria da Relatividade, com a estrutura do benzeno e com a canção "Yesterday", Fourrier que intuiu suas transformadas matemáticas ao observar um bosque mal iluminado e Edison, que afirmou não ter falhado nas tentativas infrutíferas de descobrir a lâmpada - mas ter achado 10.000 formas de ter certeza de que ela não funcionaria).
O vídeo é curto - dura pouco mais de meia hora -, e é um ótimo debate a respeito do papel da arte e da ciência no desenho de soluções públicas.
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