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FACIN – Integrando Conhecimentos para o Crescimento Sustentável


(Imagem: architectonics.com.br)

A exemplo da forma departamentalizada que nossas organizações estão estruturadas, também a aquisição e disseminação de conhecimentos é feita em blocos desconectados. Em geral, os programas de capacitação de colaboradores e gestores são voltados para áreas de conhecimento específicos: projetos, estratégia, riscos, recursos humanos, TI, governança, processos, motivação, liderança, orçamento, custos etc.

Normalmente aquela visão holística, que proporciona a conexão entre as áreas de conhecimento, é esperada da alta administração. Mas, em geral, isso não acontece pois, na Administração Pública, a diretoria executiva é composta de gestores mais antigos que se destacam por sua liderança e capacidade de manter “a máquina girando” nas suas áreas específicas de negócio.

A média gerência que tem uma visão departamental busca uma especialização, visando aumentar a produtividade de sua área, assim como seus colaboradores. Desta forma, a evolução e renovação de conhecimento na organização se dá de forma modular. Tal situação, na melhor das hipóteses, cria ilhas de excelência que, apesar dos ganhos locais, não são adequadas para proporcionar um crescimento organizacional sustentável.

As causas para a formação deste modelo mental departamentalizado tanto intra quanto interorganizacional já foi objeto de discussão (que pode ser lida aqui ) e é uma das grandes barreiras para a formação de uma Administração Pública mais eficiente, eficaz e efetiva na prestação de serviços ao cliente-cidadão.

O FACIN - Framework de Arquitetura Corporativa e Padrões de Interoperabilidade define os elementos estruturantes da organização pública, bem como a dinâmica do relacionamento entre tais elementos, provendo um visão integrada da entidade governamental e desta com outras entidades, formando um todo coerente que convencionamos chamar Governo como um Todo – Whole-of-Government - (WoG).



Essa “nova” visão, por assim dizer, quando for absorvida, a partir da adoção do framework, poderá determinar um novo modelo mental para gestores e colaboradores, tornando a integração de todo o conhecimento absorvido um movimento natural e obrigatório. Esse novo modelo mental mudará também a demanda por novos conhecimentos, para conteúdos mais estruturantes, exigindo uma adequação de oferta no mercado de educação corporativa.

Até a próxima!


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