(Imagem: http://www.thinkstockphotos.co.uk/)
No artigo BPM
Estratégico, que pode ser lido aqui, entendemos como a Estratégia, Projetos e Processos mantém
uma relação imbricada de causa e efeito. E que tal dinâmica, quando fruto de um
planejamento estratégico bem delineado, pode proporcionar ganhos crescentes à
organização.
Também
falamos, neste mesmo artigo, a respeito da Governança de Processos, que permite
o aumento sistemático da maturidade em gerenciamento de processos de negócio e
seu alinhamento às definições estratégicas.
No
entanto, o fato de ter uma Gestão de Processos amadurecida e um planejamento
estratégico delineado pode não ser suficiente para que a organização
efetivamente entregue o que foi proposto em sua Missão ao longo do tempo.
O
Planejamento Estratégico e sua materialização, o Plano Estratégico, devem ser
um instrumento vivo a disposição da Administração, onde os rumos da gestão
devem ser constantemente (re)direcionados e controlados para que não haja
desvios, ou havendo estes sejam resultado de uma avaliação estratégica ou se
retome ao caminho acordado e esperado, utilizando-se para isso de projetos,
iniciativas, planos de ação, programas etc.
Tal sistema de
“navegação” tem um nome: Governança.
O
próprio Planejamento Estratégico é parte deste sistema, a forma como este é
concebido, levando em conta as partes interessadas, assim como o seu
monitoramento (indicadores estratégicos, indicadores de projetos, indicadores
de processos) ao longo do período planejado.
Uma
série de outros aspectos da Governança também tem sua importância, tais como: a
liderança, os valores da organização, a capacitação do corpo funcional, as estruturas
de controle (interno e externo), as instâncias de decisão, o mapeamento de
risco e todos os mecanismos que fazem com que a organização não perca o rumo,
como de fato se tem visto ocorrer em algumas delas.
Particularmente
em relação às organizações públicas a questão da INTEROPERABILIDADE se torna uma
dimensão essencial nos seus sistemas de governança e no conjunto da estrutura
do Estado. Busca, em última instância, o alinhamento de esforços no atendimento
de funções e políticas governamentais. Tal dimensão deve ser levada em conta na
elaboração do Plano Estratégico.
Se o
Estado puder dispor de uma estrutura em rede em vez de um sistema fragmentado
com direcionadores descoordenados, este poderá manter políticas mais eficientes
e eficazes e, principalmente, mais efetivas, isto é, com um impacto maior no
desempenho de suas atividades.
Até a
próxima!
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