Até 2017, o governo da Nova Zelândia pretende que os serviços públicos sejam radicalmente transformados para o benefício de todos os cidadãos neozelandeses – A transformação da TIC direcionada pela arquitetura corporativa é que vai tornar isso possível.
Um dos principais
objetivos da Arquitetura Corporativa é garantir que os investimentos
em tecnologia, informação e desenvolvimento de processos sejam
rentáveis, sustentáveis e alinhados com os objetivos estratégicos
do governo e das organizações públicas naquele país.
A v2.0 da
Arquitetura Corporativa Governamental para a Nova Zelândia
(Government Enterprise Architecture for New Zealand - GEA-NZ)
abordou os objetivos das orientações e prioridades do programa de
TIC do Governo; suas regiões e zonas foram orientadas no sentido de
classificar e descrever as capacidades comuns de infraestrutura que
foram desenvolvidos no âmbito do programa entre 2009 e 2013.
O Plano de Ações
do governo Neozelandês, para 2017, estabelece os objetivos
estratégicos para a transformação do Governo Eletrônico naquele
país.
Uma das ações do
Plano é a:
“Estender
o Framework de Arquitetura Corporativa Governamental para
suportar a interoperabilidade transacional de sistemas, a segurança
corporativa e elementos habilitadores de negócios, tais como dados,
processos e serviços.”
A v3.0 do
Framework apresenta uma atualização significativa que
suporta a entrega dos resultados definidos na Estratégia de TIC e no
Plano de Ações do Governo para 2017 e resulta na melhoria dos
Serviços Públicos por meio da enfatização da arquitetura nos
níveis de negócios, dados e informação. Também destacam-se as
preocupações com foco no cliente, a interoperabilidade, a
segurança/privacidade e a reutilização da informação. O foco
agora é sobre a forma como a TIC pode permitir a transformação do
sistema em todo o governo, e não apenas a eficiência e eficácia.
Para suportar essas premissas, a v3.0 do Framework provê ferramentas
que permitem a colaboração nos projetos inter-agências
governamentais, melhores serviços públicos e o compartilhamento de
serviços e informações.
A orientação do
GCIO (CIO Geral) para o Plano 2009-2017 enfatiza a expectativa de que
os planos de negócios, os planos de investimento, a estratégica de
TI e a arquitetura corporativa de cada agência, devem todos estar
coerentes e alinhados com o Framework de Arquitetura
Corporativa Governamental da Nova Zelândia (GEA-NZ).
O Framework
GEA-NZ v3.0 é projetado para ser aplicado nas agências e setores em
todos os níveis de governo. Em todos esses níveis, a equipe da
Arquitetura Corporativa Governamental vai manter um modelo de alto
nível de serviços governamentais e seu suporte às capacidades de
negócios e ativos de informação e tecnologia, para informar a
transformação ocorrida em todo o sistema e também como um meio de
identificar potenciais novas capacidades comuns.
Nos níveis mais
detalhados de agências e de setor, o
Framework
GEA-NZ v3.0 vai
oferecer:
- Um “framework inicial” para ajudar as agências que estão reconstruindo suas arquiteturas corporativas para alinhar o modelo da agência ao setor em todos os níveis de governo;
- Um esboço dos principais componentes e relações que as agências e setores devem modelar para manter uma base de ativos de TIC eficiente e eficaz e informar iniciativas de transformação de negócios;
- Um conjunto de modelos de referência e padrões, com foco em elementos comuns, tais como autenticação e troca de dados;
- Uma base de normas de TIC.
O Framework
GEA-NZ v3.0 ajuda na viabilização dos quatro seguintes resultados
principais:
- Sucesso dos Objetivos e Metas do governo – Fornecer uma visão consistente e informações precisas dentro e através de agências de apoio ao planejamento e à tomada de decisão;
- Integração Funcional – Facilitar e incentivar a interoperabilidade dentro e entre agências e entre os programas e serviços melhorados pelo uso de padrões de arquitetura corporativa;
- Referência Autoritativa – Fornecer uma visão consistente e integrada das metas estratégicas, serviços de negócios e tecnologias que habilitam toda a organização, incluindo programas, serviços e sistemas;
- Otimização de Recursos – Fornecer uma visão harmonizada e consistente de todos os tipos de recursos em cada área funcional, programas e áreas de sistemas.
O Framework
GEA-NZ v3.0 redefine
a visão resumida da
Arquitetura Corporativa do Governo
para uma estratificação mais tradicional, como mostrado abaixo. O
programa está estruturado em torno de oito dimensões de nível
superior. Cada dimensão tem um modelo de referência que tem um
conjunto de artefatos
que cobrem todos os
níveis de governo, e
artefatos relacionados
à agência. Esses
artefatos incluem conjuntos de informações, taxonomias de
categorização e ferramentas.
As dimensões
estão descritas na tabela abaixo:
Dimensão
|
Descrição
| |
Estratégia e Política
|
O Modelo de Referência de Estratégia e Política
é projetado para fornecer a ligação entre a arquitetura e os
objetivos estratégicos, políticas e investimentos.
| |
Desempenho
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O Modelo de Referência de Desempenho descreve
frameworks de desempenho e métricas relacionadas, que se
aplicam a outras dimensões da GEA-NZ.
| |
Negócios
|
O Modelo de Referência de Negócios é uma
representação genérica dos processos de negócios, produtos e
serviços entregues peça organização pública. Na GEA-NZ v3.0,
o Modelo de Referência de Negócios enfatiza aspectos da
centralização no cliente e atualizações dos canais de entrega,
que são objetivos da Estratégia e Plano de Ação para a
Governança da TIC até 2017.
| |
Dados e Informações
|
A finalidade do Modelo de Referência de Dados e
Informações é descobrir, descrever, gerenciar, compartilhar e
reutilizar as informações dentro e através de agências. Ele
descreve as melhores práticas e artefatos que podem ser gerados a
partir das arquiteturas de dados. Ele também fornece uma
avaliação de dados e estrutura de governança e maturidade da
informação.
| |
Aplicações e Serviços de TIC
|
O Modelo de Referência de Aplicações e
Serviços de TIC descreve as aplicações de negócios, incluindo
“Software como Serviço” (Software as a Service -
SaaS), que suportam os processos de negócio da empresa. Ele
inclui aplicativos de negócios principais, aplicações
corporativas de prateleira (de mercado) e aplicações para o
usuário final.
| |
Infraestrutura
|
O Modelo de Referência de Infraestrutura
descreve as infraestruturas tecnológicas que suportam as
aplicações e processos de negócios da entidade. Pode incluir
infraestrutura própria do órgão, infraestrutura terceirizada ou
na nuvem.
| |
Segurança e Privacidade
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O Modelo de Referência de Segurança e
Privacidade apresenta um contexto de arquitetura corporativa para
os requisitos de segurança, o Manual de Segurança da Informação
e outros artefatos que orientam a segurança e privacidade.
| |
Padrões
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O Modelo de Referência de Padrões, categoriza a
base de padrões de informação e tecnologia para o governo da
Nova Zelândia. A base de normas e padrões existentes que
incorpora o framework de interoperabilidade do eGov
Neozelandense está estruturado de acordo com a GEA-NZ v2.0. A
Arquitetura Corporativa do governo vai reestruturar a base de
padrões mapeados para as dimensões da v3.0 da GEA-NZ, ou seja,
Negócios, Dados e Informações, Aplicações e Serviços de TIC,
infraestrutura e Segurança e Privacidade.
|
Você poderá
obter maiores detalhes sobre esse trabalho, a partir do sitio
https://ict.govt.nz/.
Convido o leitor a comparar esse trabalho com a
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