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A Gestão, a Governança, a Arquitetura e a Interoperabilidade - Parte IV

Nas partes anteriores deste artigo (I, II e III) tratamos os conceitos e práticas de interoperabilidade, de gestão e de governança, como pontos focais do FACIN - Framework de Arquitetura Corporativa para  Apoio à Governança e Interoperabilidade - e sua relação com a prestação de melhores serviços à sociedade (cidadãos, governos, empresas e organizações).

É sobre o que promove esta "liga" o tema de hoje:


A Arquitetura
Alinhar os diversos órgãos do governo não é algo que possa ser obtido somente considerando variáveis de vontade política ou mesmo de uma eficiente visão de processo, requer uma disciplina que una as diversas visões que possam representar o desdobramento de suas finalidades, não de forma individual, mas sim como um todo, sua missão, seu objetivo, seu foco na sociedade.
Governos em todo o mundo atualmente investem esforços e recursos neste sentido, buscam na Governança Corporativa a disciplina necessária para a sinergia e na Arquitetura Corporativa o alicerce para alcançá-la, um padrão que possa ser implementado como senso comum, este sim, responsável pela efetiva interoperabilidade e pelo ganho em escala, a medida em que proporciona a transparência quanto às responsabilidades, operações, recursos e resultados obtidos.
O The Open Group preconiza que a Arquitetura Corporativa é hoje o estado da arte para se obter uma visão abrangente da representação de uma organização, necessária ao fortalecimento de sua gestão e governança. Representa todo o comportamento que ocorre em uma organização, os dados existentes, quem faz o quê, quando cada coisa é feita, onde estão as coisas e por que as coisas são feitas, permitindo a visualização da relação existente entre quaisquer dos componentes/capacidades da organização.  É uma visão mais holística.
Ressalta ainda que, quando definida e implementada de forma eficaz, auxilia na otimização das interdependências entre as operações de negócios da organização, sustentadas pelos sistemas de informação e a infraestrutura, fazendo com que a estratégia seja materializada em processos que levem ao seu cumprimento.
Então, o que é preciso para que o governo possa interoperar como um todo (?), é a pergunta que persegue aqueles que investem seus esforços neste sentido no âmbito dos governos, empresas e organizações.


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