Nas partes anteriores deste artigo (I, II e III) tratamos os conceitos e
práticas de interoperabilidade, de gestão e de governança, como pontos focais do FACIN - Framework de Arquitetura Corporativa para Apoio à Governança e Interoperabilidade - e sua relação com a prestação
de melhores serviços à sociedade (cidadãos, governos, empresas e organizações).
É sobre o que promove esta "liga" o tema de hoje:
A Arquitetura
Alinhar os diversos órgãos do
governo não é algo que possa ser obtido somente considerando variáveis de
vontade política ou mesmo de uma eficiente visão de processo, requer uma
disciplina que una as diversas visões que possam representar o desdobramento de
suas finalidades, não de forma individual, mas sim como um todo, sua missão,
seu objetivo, seu foco na sociedade.
Governos em todo o mundo
atualmente investem esforços e recursos neste sentido, buscam na Governança Corporativa
a disciplina necessária para a sinergia e na Arquitetura Corporativa o alicerce
para alcançá-la, um padrão que possa ser implementado como senso comum, este
sim, responsável pela efetiva interoperabilidade e pelo ganho em escala, a
medida em que proporciona a transparência quanto às responsabilidades,
operações, recursos e resultados obtidos.
O The Open Group
preconiza que a Arquitetura
Corporativa é hoje o estado da arte para se obter uma visão abrangente da
representação de uma organização, necessária ao fortalecimento de sua gestão e
governança. Representa todo o comportamento que ocorre em uma organização,
os dados existentes, quem faz o quê, quando cada coisa é feita, onde estão as
coisas e por que as coisas são feitas, permitindo a visualização da relação
existente entre quaisquer dos componentes/capacidades da organização. É uma visão mais holística.
Ressalta ainda
que, quando definida e implementada de forma eficaz, auxilia na otimização das
interdependências entre as operações de negócios da organização, sustentadas
pelos sistemas de informação e a infraestrutura, fazendo com
que a estratégia seja materializada em processos que levem ao seu cumprimento.
Então,
o que é preciso para que o governo possa interoperar como um todo (?), é a pergunta que
persegue aqueles que investem seus esforços neste sentido no âmbito dos
governos, empresas e organizações.
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