Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2015

Como Arquitetura Corporativa pode apoiar a implantação de Transparência Organizacional A Arquitetura TOGAF no apoio a implantação de Transparência – Fase A

No artigo passado eu comecei uma discussão sobre como o framework de arquitetura TOGAF pode apoiar a implantação de transparência e falei da primeira fase: a Preliminar. Hoje eu vou falar sobre a fase A. Visão da Arquitetura . A segunda pergunta é: O que vamos fazer? Por quê? Com quem? Quando? Onde? Todo mundo está de acordo?  Há uma série de questões que precisam ser resolvidas como: O escopo do trabalho (quais informações, órgãos, objetivo estratégicos, etc estão envolvidos); as restrições ao projeto; expectativas de todos os envolvidos; metas; organização e divisão do trabalho; riscos ao projeto; projetos diretamente ligados que já estão em andamento; Essa fase inicia uma iteração do ciclo de desenvolvimento da arquitetura. Repetindo-me: Não vamos fazer arquitetura da organização inteira de uma vez só. Ela é feita por partes e, portanto, a cada “rodada” da arquitetura (será que é por isso que o Open Group representa o TOGAF como uma

Arquitetura Corporativa e a Metodologia de Redesenho de Serviços Públicos da EloGroup

No artigo anterior vimos como o Modelo de Conteúdo, sugerido a partir desse artigo , se relaciona com o Relatório de Levantamento de Governança de TI na Administração Pública, emitido pelo TCU em 2014. Hoje estudaremos os relacionamentos entre o mesmo Modelo e a Metodologia de Redesenho de Serviços Públicos, uma metodologia desenvolvida pela EloGroup. Essa metodologia foi apresentada durante uma reunião do Grupo de Trabalho (GT) Padrões BPM, vinculado ao Segmento Áreas de Integração para Governo Eletrônico da ePing. Você poderá ter acesso ao vídeo da apresentação aqui .  O eixo central da metodologia se baseia no BPM (Gestão de Processos de Negócios) por, segundo a visão da EloGroup, melhor representar a realidade das organizações no nível da execução de suas atividades para a entrega de seus serviços. A metodologia utiliza um framework composto por cinco etapas, representados na figura abaixo. Uma arquitetura corporativa eficaz deve suportar a organização apresentan

IFRS Foundation considera relatórios digitais em padrão XBRL

A IFRS Foundation, responsável pela gestão e supervisão do International Accounting Standards Board (IASB), desenvolveu um guia para ajudar reguladores do mercado em todo o mundo adotar o IFRS Taxonomia para o arquivamento eletrônico das Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) demonstrações financeiras. O guia é parte do maior foco da Fundação IFRS e do IASB sobre a comunicação digital e em ajudar os reguladores e bolsas de valores que requerem entidades para fazer suas demonstrações contábeis para fins gerais disponível em formato digital estruturada. Ela foi apresentada em uma oficina em Tóquio, Japão, para os reguladores de toda a Ásia. O objetivo deste guia é ajudar os reguladores e outras organizações desenvolvimento e implementação de requisitos de arquivamento eletrônico estruturados para utilizar o IFRS Taxonomia. Ele fornece uma introdução ao IFRS Taxonomia, detalhes sobre como ele pode ser usado dentro de um sistema de arquivamento e exemplos de melhores

Laboratórios de inovação

No último mês a Assessoria Especial para a Modernização da Gestão (MP/ASEGE) esteve presente no LabWorks 2015, evento realizado em Londres e que reuniu representantes de laboratórios de inovação do setor público espalhados pelo mundo. Organizado pelo Nesta (uma instituição que busca ajudar as pessoas e organizações por meio de ideias inovadoras), a conferência abriu espaço para compartilhamento de ferramentas, aprendizado de novas habilidades, demonstrações do pensamento e das ações executadas e construção de uma base para a futura colaboração. Embora tenham denominações distintas e usem métodos e instrumentos diversos, laboratórios de inovação partilham um compromisso comum de adoção de abordagem experimental, testando repetidamente novos caminhos em busca de soluções escaláveis. O momento atual é de balanço dos resultados alcançados, para responder a perguntas como, por exemplo: - Quais as evidências disponíveis do sucesso dos laboratórios de inovação? - O que

Alinhamento das ações aos pilares da Governança Corporativa – Parte 10

No post anterior abordamos o  Guia de Comitê de TI do SISP  uma ação de grande porte voltada para a melhoria da gestão e governança nas organizações públicas e seus relacionamentos aos preceitos da governança corporativa. O modelo dos  Princípios para Boa Governança Pública , elaborado pelo Instituto Brasileiro de Governança Pública – IBGP, visa incentivar a melhor prestação de serviços e melhoria na prestação de contas, estabelecendo um ponto de referência para os aspectos de boa governança a ser aplicado a todas as entidades que compõem o setor público. Embora a maioria dos códigos de governança se concentre em oferecer boas práticas de governança em um nível organizacional, os fundamentos da boa governança permanecem os mesmos, tanto para uma entidade individual quanto para sistema de entrega de recursos / serviços do qual a entidade individual faz parte. Para os setores públicos e privados, os frameworks baseados em Princípios são caracteristicamente vistos como mais f

Uso de XBRL é reconhecido como uma "Melhor Prática Europeia"

A organização XBRL International divulgou recentemente uma notícia interessante que trata do padrão para troca de informações financeiras e contábeis, o XBRL ( Extensible Business Report Language ). Trata-se de um reconhecimento feito pelo Instituto Europeu de Administração Pública , que classificou a elaboração de relatórios padronizados de negócios (fazendo uso de XBRL) como uma "Melhor Prática Europeia". O Instituto é uma organização criada para prover recursos e auxílio para os representantes dos Estados membros da União Europeia. Os projetos reconhecidos pelo Instituto recebem destaque por encontrar novos métodos para lidar com diferentes problemas em relação a importantes desafios sociais (como assistência social, saúde, desemprego juvenil, imigração, desenvolvimento regional e desenvolvimento de negócios) pelo uso de modelos de parceria e cooperação, com resultados convincentes e impacto para uma sociedade melhor.

Como Arquitetura Corporativa pode apoiar a implantação de Transparência Organizacional

Como Arquitetura Corporativa pode apoiar a implantação de Transparência Organizacional A Arquitetura TOGAF no apoio a implantação de Transparência Desde o início venho falando que quando se pensa em implementar ações para construção, gestão e governança da Arquitetura Corporativa de uma empresa podemos implementar transparência. Repetindo o que disse no segundo artigo : Quando pensamos em transparência, devemos pensar em organização e relacionamento de informações antes de qualquer coisa, porque não temos como tornar transparentes informações que estão uma bagunça onde nada se conecta com nada. Isso seria sim um trabalho insano!!! Eu diria até, impossível!!! Então, também relembrando este simpático Senhor, John Zachman, ele define Arquitetura Corporativa como “o conjunto de modelos necessários para representar uma organização”. Mas “fazer” arquitetura corporativa requer estabelecer mecanismos para elaborar, manter e gerir estes modelos de forma sistemática.