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BPM – Mudando a Visão dos Colaboradores

(imagem: http://mudandoavidacombannersbroker.blogspot.com.br/)



No post anterior vimos a importância da participação dos colaboradores e gestores na iniciativa de melhoria do processo, vimos também que se fornecermos os instrumentos certos inauguraremos um círculo virtuoso de mudanças com a participação ativa dos donos e especialistas do processo de negócio.

Na maioria dos casos os colaboradores possuem um visão funcional e estática dos seus processos. Uma das funções do analista de processo é enriquecer esta visão, tanto para análise inicial do processo quanto para implantação, estabilização e evolução do mesmo.

Utilizando um termo que está na moda na gastronomia, temos que desconstruir o processo, dissecá-lo como uma rã de laboratório e analisar cada uma de suas partes junto com os colaboradores que lidam diariamente com os processos, proporcionando um novo olhar para aqueles que se acostumaram a vê-los somente com algo a ser reproduzido mecanicamente.

Qualquer processo existente é “construído” da mesma forma e, portanto, pode ser analisado de uma forma padronizada.

Para análise de cada uma das dimensões do processo a serem apresentadas aos colaboradores dividimos os mesmos em Entradas, Recursos Habilitadores, Regras de Negócio, Transformação e Saídas, como foi visto no post que pode ser lido aqui.

Uma das questões mais importantes a serem discutidas, nesta análise junto aos colaboradores, é a geração de VALOR para o qual o processo foi concebido e como ele se encaixa no sistema corporativo de geração de valor. Mas afinal de contas o que é valor?

Valor é sempre na perspectiva do cliente.

Como sabemos existem três tipos de processo: primários ou finalísticos, de suporte ou apoio e gerenciais. Os processos de suporte e gerenciais não entregam valor diretamente ao cliente, no entanto, existem para fazer com que os finalísticos construam essa percepção de valor junto ao cliente, de forma economicamente viável.

É precisamente esta visão que tem que ser passada para os colaboradores, o quanto a execução de seu processo, independentemente de sua natureza, contribui para a construção de uma percepção de valor pelo cliente final. Se e quando há uma atividade que não agregue valor neste sentido, ela tem que ser repensada para que não haja desperdício de tempo e recursos.

Descortinar e disseminar essa nova visão dos processos é uma das principais (se não a principal) atividades do profissional de processos. A assimilação dessa perspectiva pelos colaboradores, juntamente à adoção de um estilo de gerência motivadora, tem um efeito potencialmente revolucionário em qualquer organização.

Até a próxima!


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