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Os desafios para a construção do FACIN


Olá pessoal!

Bom estar de volta aqui no Blog Áreas de Integração conversando sobre o FACIN.

 
Como muitos de vocês já devem saber, após a finalização do processo de consulta pública, na plataforma Participa.br, sobre o Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança - FACIN - (veja o conteúdo do documento que foi levado à Consulta Pública neste link), as sugestões recebidas vêm sendo incorporadas em seu conteúdo.

Paralelamente, especialistas - representantes de diferentes poderes e esferas de governo, e de entidades nacionais e internacionais disciplinadoras de padrões - se envolveram na atual fase de detalhamento dos Modelos de Referência para cada Visão do Framework.

Na sequência, tais Modelos serão consolidados e os resultados apresentados e discutidos no IV Fórum de Governança, previsto para o segundo semestre de 2016.

Até o momento passamos por diversos desafios, felizmente superados com o comprometimento da coordenação e da equipe, entusiasmada e com uma ótima sinergia, além das excelentes contribuições recebidas da sociedade.

Mas ainda temos um bom caminho a trilhar, envolvendo revisões e atualizações, normais para uma arquitetura deste porte, além da construção do Método de Desenvolvimento e o do Modelo de Governança da Arquitetura.

Mas vamos pensar um pouco mais a frente. Imagine o momento em que o Framewok estará disponível para adoção pelas organizações públicas.

O velho ditado de que qualquer coisa, de qualquer complexidade, precisa ser modelado antes que possa ser mudado, definitivamente vale, como já vimos em outros excelentes artigos sobre Arquitetura Corporativa aqui no Blog.

A questão é que, nos métodos tradicionais de arquitetura corporativa, os arquitetos corporativos tendem a modelar tudo, até um nível insuportável de detalhes e acabam se afundando em um mar de dados e informações e, raramente, vão à tona para observar o que de fato o negócio está fazendo e perceber o que ele precisa.

Aí é que teremos, a meu ver, os maiores desafios. E como esperamos tratá-los?

Bem, queremos construir as arquiteturas corporativas de cada organização pública, de forma que os desejos das partes interessadas sejam reunidos. No nosso caso, não podemos esquecer e perceber o que a sociedade necessita em relação à prestação dos serviços digitais.

Assim, partindo das perguntas:
  • O que estamos entregando ao cidadão?
  • O que devemos entregar para a melhoria da sociedade?
Esperamos que, em um primeiro momento, as equipes de cada órgão governamental se esforcem para construir a arquitetura corporativa, apenas o suficiente do que é necessário, para atender a uma determinada necessidade definida como estratégica para a sociedade e, portanto, para as organizações públicas, usando o FACIN como um referencial comum. Claro, isto considerando as necessidades de interoperabilidade, tanto intra organizações como entre elas.

Fazer apenas o suficiente não significa que devemos perder em consistência. Afinal, uma grande vantagem da arquitetura corporativa é a capacidade de usá-la para a tomada de decisões. O modelo deve ser consistente e descrito a um nível de detalhe que o torne significativo, mas sem detalhes desnecessários para aquele momento. Assim, promoveremos a construção das arquiteturas de cada organização pública envolvida de forma evolutiva, com agilidade e foco, de maneira gradual.

Esse é um conceito baseado nos princípios trazidos dos métodos ágeis de desenvolvimento e esta deverá ser uma habilidade dos arquitetos corporativos ágeis... um novo desafio!

Durante todas estas etapas, consideramos sempre o seu interesse e, se possível, a sua contribuição. Acompanhe nosso Blog, assim como nossas Páginas do Facebook, Linkedin e SISP, nas quais você poderá ter acesso a ótimos conteúdos sobre temas como Arquitetura Corporativa, Interoperabilidade, Governança e Gestão de Negócios, Dados abertos e muito mais!

Aqui você tem acesso aos eventos anteriores, relacionados ao FACIN:



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