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FACIN – Dimensionando Recursos para a Gestão

Com já havíamos comentado em outros posts, a Administração Pública vem buscando uma modernização de sua gestão, impulsionada pelo movimento gerencialista, que culminou com a edição da Emenda Constitucional nº 19 de 1998, quando, dentre outras mudanças, alterou o art. 37 adicionando o princípio da ¨eficiência¨.
Especificamente sobre Gestão de Processos, Gestão de Projetos, Gestão de Riscos e Planejamento Estratégico alguns órgãos superiores e o TCU já vêm cobrando o desenvolvimento de atividades relacionadas a essas áreas de conhecimento. Em muitos questionários, auditorias, inspeções já figuram tais questões, buscando dar impulso aos órgãos jurisdicionados/vinculados.
Como, infelizmente, a maioria dos órgãos públicos age de forma reativa, não conseguem realizar um dimensionamento adequado das necessidades de recursos para estruturação das áreas de gestão, porquanto agem por demanda, realizando ações esparsas para atender às provocações dos órgãos superiores ou de controle.
Para que haja uma alocação adequada de recursos para a área de gestão, se torna imprescindível o estabelecimento da Arquitetura Corporativa, na qual os processos necessários à manutenção da gestão e governança da organização estejam descritos. Neste sentido, o Framework de Arquitetura Corporativa e Padrões de Interoperabilidade (FACIN) se torna um importante instrumento para os gestores.
A partir da adoção da Arquitetura Corporativa, a Administração poderá ter uma visão estrutural da organização, mapeando suas capacidades internas, bem como  as lacunas para a entrega de sua missão e alcance da visão, dentro de uma perspectiva ampliada (governo como um todo), permitindo um dimensionamento e  distribuição otimizados de recursos.
Até a próxima!
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