No post anterior abordamos o detalhamento da visão
Estratégia com a aplicação da dinâmica de Análise de Cenário utilizada na Oficina FACIN-ABEP, realizada pelo Serpro em parceria com a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP).
A dinâmica compreende as atividades de identificação do problema, modelagem, análise e construção dos cenários atual e proposto (solução do problema).
A dinâmica compreende as atividades de identificação do problema, modelagem, análise e construção dos cenários atual e proposto (solução do problema).
Na PRODEMGE o
cenário utilizado foi a implantação de uma solução corporativa de
geoprocessamento no Estado de Minas Gerais, aqui identificada apenas como
Projeto GEO.
Nesta postagem
abordaremos o detalhamento da visão Negócios do Projeto GEO utilizando o Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança (FACIN),
conforme figura 1.
Figura 1: Detalhamento da visão Estratégia do Projeto GEO
Uma capacidade de negócio define
o que a organização faz, sem tentar explicar como, por que ou onde é feito. Representa
as habilidades funcionais e técnicas que uma empresa tem ao seu dispor para
executar seu modelo de negócio.
A figura 2
ilustra o fragmento de um ponto de vista de “Negócios” do Projeto GEO, no qual
são definidos os seguintes requisitos que devem ser atendidos para se manter
uma plataforma única de GEO:
- Criar um ambiente integrado de dados geoespaciais
- Criar uma infraestrutura centralizada de dados geoespaciais
- Padronizar os serviços geoprocessados
Figura 2: Produto da visão Negócios
O mapa acima destaca as estruturas que descrevem
o produto a ser elaborado para fornecer o serviço de desenvolvimento e
implantação de uma IDE (Infraestrutura de Dados Espaciais), agregando:
1) Geoserviços: qualquer atividade de suporte ao
desenvolvimento e à manutenção de uma IDE, tais como, geocodificação, criação
de camadas e desenvolvimento de novas funcionalidades ou novos serviços de
geoprocessamento.
2) Geovisualizador: acesso visual aos mapas e às
camadas de dados geográficos, sejam elas públicas ou privativas, de acordo com
o perfil do usuário.
3) Integração: serviços que podem ser acessados,
sem intervenção humana, por outras aplicações que fazem uso dos dados
geográficos disponíveis da IDE.
A estrutura organizacional
proposta na figura 3 foi projetada para a identificação, análise, ordenação e
agrupamento das atividades e dos recursos visando ao alcance do objetivo
estabelecido.
Figura 3: Estrutura
organizacional
A visão Gestão do Conhecimento da
figura 4 explora a capacidade de Gestão de Pessoas, atribuída ao recurso
Metodologia de Avaliação de Capacidade de Pessoal, realizada pela Etapa Experiência dos Empregados, parte integrante do Modelo de
Responsabilidade Organizacional.
O Relatório de necessidade de
capacitação aponta o conhecimento exigido para que o funcionário possa lidar
com a complexidade da demanda.
Para isso é preciso, dentre outros
fatores, que a empresa forneça a estrutura de capacitação que subsidie a
experiência adequada para que as pessoas executem corretamente suas atividades.
Figura 3: Visão Gestão do
Conhecimento
O modelo proposto utiliza-se de dois
componentes: elementos e relacionamentos, descritos na tabela 1. As cores dos
elementos representam as camadas do ArchiMate e sua respectiva correspondência
com o TOGAF.
Fonte: ArchiMate 3.0 – Um
Guia de Bolso
Acesse aqui o detalhamento completo da
aplicação da dinâmica de Análise de Cenário, apresentada na Oficina ABEP-FACIN
e utilizada pela PRODEMGE,
para implantar uma solução corporativa de geoprocessamento no Estado de Minas
Gerais, utilizando o FACIN.
No próximo artigo abordaremos
o detalhamento da visão Aplicações do Projeto GEO utilizando o FACIN!
Autores: Ademilson Monteiro, Antonio
Plais, Guttenberg Ferreira Passos, Leonardo Grandinetti Chaves e
Sandro Laudares
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