(Imagem: achatalentos.com.br)
Em artigo anterior falamos sobre Governança de Processos e
alguns de seus componentes, objetivos e subjetivos e sua importância para a
estruturação de uma Gestão por Processos habilitadora de uma abordagem cíclica
com resultados duradouros e vinculados aos objetivos estratégicos da
organização.
De fato, quando temos uma Governança de Processos bem
estabelecida, os ganhos são sistemáticos e menos dependentes de ações isoladas
de melhorias de processo e de interferências externas que, por vezes,
desequilibram a arquitetura de processos da organização.
Neste sentido, para saber se a organização está caminhando na direção de uma Gestão por
Processos sólida e consequente torna-se
necessária a medição de seu grau de maturidade.
As primeiras tentativas para medição de maturidade de um
sistema surgiram na década de 80 com o CMM (Capability Maturity Model),
ligada à engenharia de software, um modelo para avaliação de risco na
contratação de empresas de software pelo Departamento de Defesa dos EUA, evoluindo
para o CMMI composto por cinco níveis: inicial, repetível, definido, gerenciado
e otimizado.
Criado pelo Supply Chain Council o modelo
SCOR (Supply Chain Operations Reference), inicialmente buscando a
padronização dos processos logísticos,
“expandiu seu alcance para incluir saúde, governo, educação e várias outras
organizações de serviços” (CBOK 3.0).
Tal modelo é utilizado pelas organizações para análise, comparação e desenvolvimento
dos seus processos de negócio.
O Modelo de Maturidade de Processos de Negócios (BPMM),
mantido pelo OMG (Object Management Group), traz cinco níveis de maturidade:
Inicial, Padronizado, Previsível e Inovador.
Criado pelo Business Process Transformation Group (BPTG) ,
o Framework “8 Omega” para transformação
de processos traz quatro perspectivas chave para o sucesso organizacional:
Estratégia, Pessoas, Processos e Tecnologia.
O modelo de maturidade a ser adotado deve levar em conta as
características da organização e os objetivos: medição, comparação, acompanhamento
e transformação. Tais modelos, além de
verificar o nível de maturidade, posiciona a organização em relação ao setor
que atua. Neste sentido, importante que as organizações com mesmas
características adotem o mesmo modelo.
A organização buscando realizar projetos que elevem o nível
de maturidade em gestão por processos e acompanhe dentro de das diversas perspectivas o seu nível de maturidade, estará mais habilitada a gerir seus processos de
forma sistêmica e menos dependentes de especialistas internos ou externos.
Até a próxima!
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