Devido a crise de confiança gerada
pelos casos Enron e Parmalat, foi criado um grupo com a missão de
criar normas para que todos pudessem ter o mesmo grau de
comparabilidade.
Foi criado assim o padrão IFRS.
Entretanto, os problemas com os diversos formatos e com o crescente
aumento nas obrigações acessórias, os contadores se viram
enlouquecidos para atender as demandas.
Neste aspecto é que entra o padrão
XBRL. Com a sua taxonomia, ela pode servir para todas as obrigações
acessórias, pois formata relatórios que podem ser utilizados por
todos os entes.
Em 2013 o Grupo de Trabalho XBRL foi
assumido pelo Serpro com o intuito de continuar os trabalhos
começados pelo Tesouro, na criação de uma solução que integrasse
as diversas informações contábeis financeiras em um único padrão,
que pudesse ser compartilhado por todas as entidades que usufruem dos
relatórios, interangindo entre os órgãos de governo que poderiam
se beneficiar com a utilização do padrão e acompanhar de perto as
iniciativas para implantação das tecnologias necessárias ao uso do
padrão.
Em 2014, após esforços entre o grupo
e o tesouro foi criado o SICONFI, que utiliza o padrão XBRL e
auxilia os estados e municipios na entrega de demonstrativos para a
União.
E se já funciona, porque não usar no
Serpro? Atualmente dispomos de um sistema corporativo que transforma
os dados que se encontram no siafi em demonstrativos da 6.404/76.
Entretanto, o output é um arquivo em excel que necessita de ajustes
para envio aos diversos tomadores de decisão. O XBRL seria uma
excelente solução pois já viria formatado no padrão exigido
pelos órgãos, sem a necessidade de manipulação manual de algumas
informações para atender aos requisitos legais. Não se utiliza
dentro da empresa, por total desconhecimento dos colegas quanto a
praticidade do uso da ferramenta, por acreditarem que será muito
caro para a empresa e a definição de uma taxonomia, a qual é
imprescindível para a correta aplicação do padrão.
È importante salientar que, já
dispomos da tecnologia dentro da empresa e que podemos utilizá-la
sem custo adicional e com a eficácia comprovada, pois o nosso
cliente, a STN, já utiliza com sucesso. As possíveis soluções para este
problema seriam:
- Desmitificar o uso da ferramenta;
- Utillização plena do padrão pela empresa
- Integrar as soluções existentes, utilizando o padrão.
- Como o padrão passou a ser utilizado recentemente, seria interessante fazer um levantamento dos benefícios que estão sendo obtidos. Estes bons resultados poderão auxiliar na divulgação e adoção por outros órgãos.
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