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O FACIN na prática com o Projeto GEO - Parte 7

No post anterior abordamos o detalhamento da visão Dados com a aplicação da dinâmica de Análise de Cenário utilizada na Oficina ABEP-FACIN, realizada pelo Serpro em parceria com a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP).
A dinâmica compreende as atividades de identificação do problema, modelagem, análise e construção dos cenários atual e proposto (solução do problema).
Na PRODEMGE o cenário utilizado foi a implantação de uma solução corporativa de geoprocessamento no Estado de Minas Gerais, aqui identificada apenas como Projeto GEO.
Nesta postagem abordaremos o detalhamento da visão Infraestrutura do Projeto GEO utilizando o Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança (FACIN), conforme figura 1.
Figura 1: Detalhamento da visão Infraestrutura do Projeto GEO

Podemos observar que a função de ”Geração e atualização e dados geoespaciais” é a principal entidade que define o serviço de “Desenvolvimento e manutenção do ambiente de dados geoespacais”.

A infraestrutura que suporta esse serviço de aplicativo é composta por ambientes de desenvolvimento e produção, os quais permitem a criação de diferentes mapas temáticos, formados por camadas sobrepostas de dados geoprocessados.

Permitem, também, a formulação de pesquisas e consultas sobre a localização, fotos e outras informações dos órgãos do Estado, referenciadas geograficamente.

O “Portal de Geoprocessamento” é um ambiente suportado pelo ArcGIS GEO e composto por servidores de aplicação, serviços e bando de dados, cuja principal função é o “Visualizador de camadas”.

Observa-se que o GEO.MG é a interface do Portal de Geoprocessamento que generaliza as interfaces para cada grupo de camadas a que o usuário tem acesso.

O usuário final é a população em geral que terá acesso à aplicação via internet. O sistema é baseado na Arquitetura Internet (WEB), onde a aplicação do cliente ficará no Servidor WEB GEO P01, que terá acesso direto ao servidor de banco de dados PostgreeSQL GEO P01.

A figura 2 ilustra a relação entre as camadas de aplicação e infraestrutura da IDE de Geoprocessamento.


Figura 2: IDE de Geoprocessamento - visão Infraestrutura

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação – PDTIC do Estado de Minas Gerais diz:

“Enquanto a governança de TIC é o sistema pelo qual a atual e a futura utilização da TIC é dirigida e controlada, envolvendo avaliar e direcionar a utilização de TIC para apoiar o órgão e o acompanhamento deste uso para realizar planos, incluindo a estratégia e as políticas de utilização de TIC dentro de um órgão, a gestão de TIC é responsável pelo planejamento, desenvolvimento, execução e monitoramento das atividades de TIC em consonância com a direção.”

Para tanto o modelo de Governança de TIC atualmente em prática no Estado foi avaliado considerando modelos de referência do Control Objectives for Information and Related Technologies (COBIT 5) e a norma ISO/IEC 38500:2009. O modelo segue as recomendações e boas práticas de mercado.

Diante disto a figura 3 ilustra a aplicação dessas boas práticas através dos processos de governança e gestão priorizados pela Prodemge.

Figura 3: Governança de TI - COBIT 5

A aplicação na Prodemge das boas práticas de governança e gestão, em relação às atividades recomendadas pelo COBIT 5, estão perfeitamente alinhadas às atividades desempenhadas pelas pessoas nas diversas áreas da empresa e mapeadas no Plano de Capacidade TDABC Model.

As atividades mapeadas são disponibilizadas para toda a empresa, em consonância com a nossa política de Gestão do Conhecimento, através da plataforma de EAD -  Modelo de Responsabilidade Organizacional, conforme ilustrado na figura 4.


Figura 4: Plataforma EAD - MRO - visão Infraestrutura

O ambiente de Produção EAD é suportado por servidores de aplicação e banco de dados MYSQL, cuja principal função é o compartilhamento e o armazenamento da documentação das funções de Plano de Capacidade, Otimização da Produtividade e Experiência dos Empregados.

O próximo passo é preparar a infraestrutura para suportar o ambiente do Repositório de arquivos na plataforma DSPACE.

O modelo proposto utiliza-se de dois componentes: elementos e relacionamentos, descritos na tabela 1. As cores dos elementos representam as camadas do ArchiMate e sua respectiva correspondência com o TOGAF.

 Tabela 1: Elementos e Relacionamentos da visão Infraestrutura



Fonte: ArchiMate 3.0 – Um Guia de Bolso

Acesse aqui o detalhamento completo da aplicação da dinâmica de Análise de Cenário, apresentada na Oficina ABEP-FACIN e utilizada pela PRODEMGE, para implantar uma solução corporativa de geoprocessamento no Estado de Minas Gerais, utilizando o FACIN.

No próximo artigo abordaremos o detalhamento da visão Segurança do Projeto GEO utilizando o FACIN

Autores: Ademilson Monteiro, Antonio Plais, Guttenberg Ferreira Passos, Leonardo Grandinetti Chaves e Sandro Laudares

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