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O FACIN na prática com o Projeto GEO - Parte 6

No post anterior abordamos o detalhamento da visão Aplicações com a aplicação da dinâmica de Análise de Cenário utilizada na Oficina ABEP-FACIN, realizada pelo Serpro em parceria com a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP).
A dinâmica compreende as atividades de identificação do problema, modelagem, análise e construção dos cenários atual e proposto (solução do problema).

Na PRODEMGE o cenário utilizado foi a implantação de uma solução corporativa de geoprocessamento no Estado de Minas Gerais, aqui identificada apenas como Projeto GEO.

Nesta postagem abordaremos o detalhamento da visão Dados do Projeto GEO utilizando o Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança (FACIN), conforme figura 1.

Figura 1: Detalhamento da visão Dados do Projeto GEO

Entende-se por Política de Gestão da Informação o conjunto de diretrizes e normas com o objetivo de viabilizar produção, tratamento e disponibilização adequados de informações geográficas, econômicas e sociais do Estado de Minas Gerais, bem como de indicadores socioeconômicos atualizados produzidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Estadual, conforme o disposto no Decreto nº 47.269, de 04 de outubro de 2017.

Pelo Decreto, a Prodemge, respeitando as normas de ordenamento, gestão e integração das plataformas de dados do Estado, poderá:

·      Acessar todas as bases de dados, alfanuméricas, cartográficas e geoespaciais, no âmbito da Administração Pública, para prover informações estratégicas ao Governo, consideradas as situações de confidencialidade ou de características legalmente restritas;

·    Prover mecanismos e soluções tecnológicas que viabilizem a produção, tratamento e disponibilização adequados de informações geográficas, econômicas e sociais do Estado, bem como de indicadores socioeconômicos atualizados produzidos pelos órgãos e entidades da Administração Pública direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo.

A figura 2 ilustra a relação entre as bases de dados e camadas de dados geoespaciais com as funções e os serviços de aplicativo, anteriormente definidos.

 Figura 2: IDE Corporativa - visão Dados

A Governança de Dados é responsabilidade tanto do setor de Tecnologia da Informação de uma empresa quanto de seus clientes internos e externos e envolve desde a alta direção, que utiliza dados na geração de informações estratégicas, até profissionais de nível operacional, que muitas vezes são responsáveis pela coleta e produção dos dados.

No post Alinhamento das ações aos pilares da Governança Corporativa é apresentado o DAMA, figura 3, como proposta para essa Governança de Dados, em consonância com o segmento Áreas de Integração para o Governo Eletrônico da ePING, que estabelece a padronização de especificações técnicas para sustentar o intercâmbio de informações em áreas transversais da atuação governamental, de forma a buscar a interoperabilidade de serviços de Governo Eletrônico Brasileiro.

Figura 3: Governança de Dados - DAMA

O Data Management Body of Knowledge (DAMA DMBOK) trata da Gestão de Dados, visa controlar e alavancar eficazmente o uso dos ativos de dados. Sua missão e objetivos são atender e exceder às necessidades de informação de todos os envolvidos (stakeholders) da empresa em termos de disponibilidade, segurança e qualidade.

O DAMA estrutura o processo de Gestão de Dados por meio de funções e atividades e está distribuído por dez áreas de conhecimento.

A figura 4 ilustra a visão de dados da Plataforma EAD, parte do Modelo de Responsabilidade Organizacional, tema abordado nessa apresentação, cuja Gestão de Recursos Humanos emergiu como um capital fundamental e crítico nas organizações, principalmente quanto ao planejamento de capacidade de recursos humanos, políticas de design, inteligência artificial e inovação.

Figura 4: Plataforma EAD - MRO - visão Dados

O processo começa com o levantamento dos dados de necessidade de pessoal, em seguida os dados da análise de dispersão dos esforços e finalmente os dados de necessidade de capacitação.

Alguns estudos apontam que o processo permanente de treinamento profissional contribuiu marcadamente para o empoderamento de equipes, levando a uma melhoria significativa nos resultados.

O modelo proposto utiliza-se de dois componentes: elementos e relacionamentos, descritos na tabela 1. As cores dos elementos representam as camadas do ArchiMate e sua respectiva correspondência com o TOGAF.

Tabela 1: Elementos e Relacionamentos de Capacidade da visão Aplicação

Fonte: ArchiMate 3.0 – Um Guia de Bolso

Acesse aqui o detalhamento completo da aplicação da dinâmica de Análise de Cenário, apresentada na Oficina ABEP-FACIN e utilizada pela PRODEMGE, para implantar uma solução corporativa de geoprocessamento no Estado de Minas Gerais, utilizando o FACIN.

No próximo artigo abordaremos o detalhamento da visão Infraestrutura do Projeto GEO utilizando o FACIN

Autores: Ademilson Monteiro, Antonio Plais, Guttenberg Ferreira Passos, Leonardo Grandinetti Chaves e Sandro Laudares

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