No post
anterior abordamos o
detalhamento da visão Aplicações com a aplicação da dinâmica de Análise de Cenário
utilizada na Oficina ABEP-FACIN,
realizada pelo Serpro em parceria com a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP).
A dinâmica
compreende as atividades de identificação do problema, modelagem, análise e
construção dos cenários atual e proposto (solução do problema).
Na PRODEMGE o cenário utilizado foi a
implantação de uma solução corporativa de geoprocessamento no Estado de Minas
Gerais, aqui identificada apenas como Projeto GEO.
Nesta postagem
abordaremos o detalhamento da visão Dados do Projeto GEO utilizando o Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no Apoio à Governança (FACIN), conforme figura 1.
Figura 1: Detalhamento da visão Dados do Projeto GEO
Entende-se por
Política de Gestão da Informação o conjunto de diretrizes e normas com o
objetivo de viabilizar produção, tratamento e disponibilização adequados de
informações geográficas, econômicas e sociais do Estado de Minas Gerais, bem
como de indicadores socioeconômicos atualizados produzidos pelos órgãos e
entidades da Administração Pública direta, autárquica e fundacional do Poder
Executivo Estadual, conforme o disposto no Decreto nº 47.269, de 04 de outubro
de 2017.
Pelo Decreto, a
Prodemge, respeitando as normas de ordenamento, gestão e integração das
plataformas de dados do Estado, poderá:
· Acessar todas as bases de dados, alfanuméricas,
cartográficas e geoespaciais, no âmbito da Administração Pública, para prover
informações estratégicas ao Governo, consideradas as situações de
confidencialidade ou de características legalmente restritas;
· Prover mecanismos e soluções tecnológicas que
viabilizem a produção, tratamento e disponibilização adequados de informações
geográficas, econômicas e sociais do Estado, bem como de indicadores
socioeconômicos atualizados produzidos pelos órgãos e entidades da
Administração Pública direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo.
A figura 2
ilustra a relação entre as bases de dados e camadas de dados geoespaciais com as funções e os serviços de aplicativo,
anteriormente definidos.
A Governança de Dados é
responsabilidade tanto do setor de Tecnologia da Informação de uma empresa quanto
de seus clientes internos e externos e envolve desde a alta direção, que
utiliza dados na geração de informações estratégicas, até profissionais de
nível operacional, que muitas vezes são responsáveis pela coleta e produção dos
dados.
No post Alinhamento das ações aos pilares da Governança Corporativa é apresentado o DAMA,
figura 3, como proposta para essa Governança de Dados, em consonância com o segmento
Áreas de Integração para o Governo Eletrônico da ePING, que estabelece a
padronização de especificações técnicas para sustentar o intercâmbio de
informações em áreas transversais da atuação governamental, de forma a buscar a
interoperabilidade de serviços de Governo Eletrônico Brasileiro.
Figura 3: Governança de
Dados - DAMA
O Data
Management Body of Knowledge (DAMA DMBOK) trata da Gestão de Dados,
visa controlar e alavancar eficazmente o uso dos ativos de dados. Sua missão e
objetivos são atender e exceder às necessidades de informação de todos os
envolvidos (stakeholders) da empresa em termos de disponibilidade, segurança e
qualidade.
O DAMA estrutura o processo de
Gestão de Dados por meio de funções e atividades e está distribuído por dez
áreas de conhecimento.
A figura 4
ilustra a visão de dados da Plataforma EAD, parte do Modelo de Responsabilidade
Organizacional, tema abordado nessa apresentação, cuja Gestão de Recursos Humanos emergiu como um capital
fundamental e crítico nas organizações, principalmente
quanto ao planejamento de capacidade de recursos humanos, políticas de design,
inteligência artificial e inovação.
Figura 4: Plataforma EAD -
MRO - visão
Dados
O processo começa com o
levantamento dos dados de necessidade de pessoal, em seguida os dados da
análise de dispersão dos esforços e finalmente os dados de necessidade de
capacitação.
Alguns estudos
apontam que o processo permanente de treinamento profissional contribuiu
marcadamente para o empoderamento de equipes, levando a uma melhoria
significativa nos resultados.
O modelo proposto utiliza-se de dois
componentes: elementos e relacionamentos, descritos na tabela 1. As cores dos
elementos representam as camadas do ArchiMate
e sua respectiva correspondência com o TOGAF.
Fonte: ArchiMate 3.0 – Um
Guia de Bolso
Acesse aqui o
detalhamento completo da aplicação da dinâmica de Análise de Cenário,
apresentada na Oficina ABEP-FACIN e utilizada pela PRODEMGE, para implantar uma solução corporativa de geoprocessamento
no Estado de Minas Gerais, utilizando o FACIN.
No próximo artigo abordaremos
o detalhamento da visão Infraestrutura do Projeto GEO utilizando o FACIN!
Autores: Ademilson
Monteiro, Antonio
Plais, Guttenberg Ferreira Passos, Leonardo Grandinetti Chaves e
Sandro Laudares
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