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O FACIN e a EGD - O Framework de Arquitetura Corporativa

No artigo anterior, apresentamos a Estratégia de Governança Digital (EGD) do Governo Brasileiro. Pensar e agir, nesse modelo de transformação digital, raramente nos permite atuar em um modelo chamado “green-field”, ou seja, refazer completamente novas soluções e serviços “do zero” e de forma integrada e otimizada. Salvo exceções, o custo, esforço e tempo é, muitas vezes, proibitivo.

Desenvolver uma visão global e comum para todas as partes envolvidas em uma iniciativa de transformação digital, a fim de que ações mais pontuais e ágeis, possam coexistir com o ambiente atual, em um plano de longo prazo, é a missão principal das práticas de Arquitetura Corporativa.

Estruturado a partir das novas necessidades que tratam aspectos de interoperabilidade de informação e serviços para a era digital e das práticas de governança, como parte da evolução da ePing, o FACIN - Framework de Arquitetura Corporativa para Interoperabilidade no apoio à Governança – apresenta-se como um conjunto de práticas comuns e necessárias para implementação e operacionalização de soluções e serviços públicos digitais integrados.


O FACIN foi desenvolvido a partir de modelos existentes e atuais de Arquitetura Corporativa orientada a Governo, seguindo uma trajetória comum em diversos países, como parte da evolução dos padrões de apoio ao governo eletrônico, bem como da governança digital. Suas práticas e orientações seguem padrões estabelecidos de mercado, sendo uma das características inovadoras do FACIN a sua orientação aos Serviços Públicos Digitais a partir das necessidades e experiências da Sociedade.

Enquanto framework, o FACIN organiza práticas e componentes de diferentes disciplinas, de forma integrada e simplificada, a fim de assegurar os elementos mínimos e viáveis para o desenvolvimento e oferta de serviços públicos digitais. Não compete ao FACIN a aplicação de todos os padrões existentes e necessários, bem como as definições técnicas e atribuições operacionais individuais de todos os serviços, mas a orientação sobre quais são os elementos vitais e comuns, organizados em nove "Visões", a fim de permitir maior interoperabilidade, eficiência e homogeneidade entre os serviços e atores responsáveis por tais ofertas.

Estruturado em 4 principais componentes - Governança de Arquitetura (como gerir), Método de Desenvolvimento de Arquiteturas (como implantar), Framework de Conteúdo (o que implantar) e Padrões e Modelos de Referência (o que referenciar) – o FACIN representa o  “como fazer”, em relação aos direcionamentos da EGD.

O Framework está em fase de desenvolvimento porém, você pode ter acesso aos Modelos de Referência, disponibilizados anteriormente em Consulta Pública neste link. Sugiro também a leitura dos ótimos e recentes artigos dos parceiros de Blog, Antonio Plais e Hadeliane Iendrike, envolvendo a arquitetura corporativa!

No próximo artigo apresentaremos como o FACIN suporta a EGD.
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