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O Jogo dos 7 erros em BPM

(Imagem: airu.com.br)

Ao adotar BPM ou práticas BPM as organizações, muitas vezes, incorrem em erros que, isoladamente ou em conjunto, podem e certamente irão comprometer os resultados do projeto de Gestão por Processos. 

Vamos então a eles:

1) Melhorar processos sem vinculação estratégica
- A melhoria de processos de forma isolada, utilizando ou não os diversos instrumentos e métodos já consagrados (Lean, Six Sigma, JIT etc), não é BPM. BPM vai além dos silos funcionais onde se encontram as funções de negócio, alvo das “melhorias de processo”. BPM exige uma vinculação aos objetivos estratégicos, para que de forma equilibrada e ponta-a-ponta possam ser feitas  intervenções responsáveis pelo aumento de valor percebido pelo cliente.

2) Mapear por mapear
- Parece óbvio, mas ainda resiste a idéia de que BPM e mapeamento de processos são sinônimos. Esse é um erro comum e que faz com que se invista muito tempo na documentação de processos sem retorno para organização. O mapeamento é somente a parte visual, gráfica de um processo gerencial iterativo sem o qual o mapeamento não passa de papel que terá por fim a gaveta de alguém.

3) Não envolver executores na modelagem, análise e redesenho
- Os executores dos processos devem ser ouvidos e envolvidos nos projetos de BPM. Não se podem subestimar as informações nem as opiniões daqueles que estão diretamente envolvidos no processo de negócio. Promover um sentimento de propriedade sobre o projeto naqueles que executam o processo é fator chave de sucesso.

4) Não existe receita de bolo
- O Benchmarking é sempre saudável e recomendado, mas não existe um projeto padrão de Gestão por Processos, cada realidade é única. Tanto quanto a fatores internos: tamanho, faturamento, complexidade, setor, cultura, valores, maturidade. Quanto a fatores externos: mercado, cliente, fornecedores, legislação local e regional etc.

5) Não nomear Líderes de Processo
- Os projetos de intervenção em processos de negócio devem necessariamente prever a nomeação de um Líder ou Dono do Processo o qual será o responsável pela a geração de valor do processo ponta-a-ponta, tomando decisões para a manutenção do processo em níveis aceitáveis de desempenho a partir da análise das métricas disponibilizadas.

6) Não elaborar indicadores
- Por falar em métricas, não elaborar ou elaborar mal indicadores é uma das principais causas de insucesso na gestão por processos. Ao elaborar o indicador deve-se buscar medir o processo ponta-a-ponta, onde ele de fato gera valor para o cliente e procurando vincular seu desempenho dentro de uma perspectiva estratégica.

7) Automatização é um meio não um fim
- Automatizar sem analisar o processo dentro de uma perspectiva estratégica pode ser um bom meio de desperdiçar recursos. Pode-se correr o risco de automatizar um processo de pouca ou nenhuma contribuição na geração de valor para o cliente.


Até a próxima!
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