Inicialmente devemos deixar claro o que é BPM – Business Process Management ou Gerenciamento de Processos de Negócios e, não menos importante, o que não é BPM.
Segundo o CBOK v3.0 (Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio Corpo Comum de Conhecimento da ABPMP) BPM “é uma disciplina gerencial que integra estratégias e objetivos de uma organização com expectativas e necessidade de clientes, por meio do foco em processos ponta a ponta”.
BPM não é uma tecnologia que se possa comprar, adotar ou utilizar em uma organização, muito embora se utilize de tecnologias para viabilizar seus objetivos. BPM também não é uma estrutura de trabalho, metodologia ou conjunto de ferramentas.
Ainda segundo o CBOK v3.0 “a disciplina de BPM auxilia no estabelecimento de princípios e práticas que permitem as organizações serem mais eficientes e eficazes na execução de seus processos de negócio”.
Quando se aborda a questão da interoperabilidade, a dimensão processos ganha um contorno importante, na medida em que tratamos aqui de serviços, eletrônicos ou não, disponibilizados para o cidadão (cliente) por meio de processos de negócio, utilizando-se de dados dispersos por diversos sistemas, nas três esferas e nos três poderes.
Da mesma forma, a gestão eficaz dos processos nas organizações governamentais é essencial para que seus gestores possam tomar decisões baseadas na performance dos processos estrategicamente e globalmente definidos, aumentando a eficiência na alocação dos recursos orçamentários e a eficácia dos serviços disponibilizados para a população.
Fica claro, neste ponto, que não somente os processos (macro processos governamentais) devem ser mais eficientes e eficazes, mas também integrados num esforço coordenado de forma a obter e garantir a sinergia da Gestão Pública e, assim, alavancar seus resultados.
No decorrer das próximas semanas visitaremos temas relacionados à BPM, BPMN, Cadeia de Valor e assuntos relacionados.
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